Oi pessoal, tudo bem ?
...conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
- Efésios 3:19
Precisamos compreender o propósito da
santificação segundo a perspectiva de Deus, e não segundo o nosso pensamento,
vontade e querer. Precisamos entender o plano e propósito de Deus, pois os Seus
pensamentos estão muito além dos nossos. Enquanto estivermos focados em uma
perspectiva religiosa, herdada pela cultura e valores de nossos pais, não
cumpriremos o querer de Deus. Precisamos ser tomados de toda a plenitude
de Deus, compreender as coisas e agir segundo a Sua perspectiva e visão que tem
para a nossa vida e o nosso papel neste mundo, tanto para testemunho para os
homens como para todo principado e postestade.
Paulo, em sua carta aos irmãos de Éfeso, afirma o
seguinte: ” e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós
arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com
todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a
profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para
que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.” (Efésios 3:17-19).
Como podemos ser tomados de toda a plenitude de
Deus? Pelo conhecimento completo daquele que nos chamou, mas como? Precisamos
compreender e lembrar sempre da obra realizada por nosso Deus, em nossa vida,
por meio de Jesus Cristo. Ele nos fez novas criaturas, Ele nos fez filhos, para
revelarmos as suas virtudes, e nos capacitou para toda a boa obra, ou seja,
para revelarmos através de nossos membros, do nosso corpo, as Suas virtudes. E fazemos
isso, quando caminhamos na jornada de santificação, quando nos empenhamos,
zelosamente no realizar a vontade do Pai. Por isso, precisamos despojar do
velho homem, e da natureza segundo o homem, e devemos nos revestir do novo
homem, criado segundo Deus.
Tendo este entendimento, devemos nos tornar
dignos da vocação a que fomos chamados, andando como filhos da luz e não como
das trevas. Ser filho da luz é ser imitador de Deus como filhos amados.
E como somos imitadores de Deus? Praticando as
virtudes, as obras de Deus, mas, que obras são estas? Assim como em outras, na
carta para os efésios, Paulo fala sobre as atitudes que devemos ter e como
devemos nos proceder neste mundo, e podemos citar algumas atitudes que fazem
parte daquele que foi feito filho de Deus e anda segundo a Sua natureza, como:
não andar na vaidade do próprio pensamento. Devemos nos renovar no espírito,
nos revestir no novo homem, criado segundo Deus, andando em justiça e retidão
procedente da verdade.
Alguns exemplos de atitude: não mentir, podemos
irar, mas não pecar, ou seja, não deixar a ira nos dominar. Não dar lugar ao
Diabo, ou seja, não caindo nas suas ciladas e artimanhas, mas mantermos nos
atentos e sujeitos a Deus, para poder lhe resisitir. Trabalhar, não furtar, não
viver uma vida ociosa e buscando nos outros o suprimento de nossas
necessidades. Mas sermos fonte de benção e suprimento de quem de fato precisa.
Não pode, não deve sair palavra torpe de nossa
boca (palavras sórdidas, enganosa, desonesta), precisamos transmitir graça aos
que nos ouvem. Não entristecer o Espírito andando segundo o nosso pensamento e
atitude carnal, rejeitando todo ensinamento e as palavras proferidas pelo nosso
Senhor.
Devemos rejeitar toda amargura, cólera, ira,
gritaria, blasfêmias, assim como toda malícia. Mas devemos ser benignos (fazer
o bem, sermos complacentes, compreendermos a limitação do outro), compassivos
(compadecer, participar do sofrimento alheio), perdoar quem nos ofende. Devemos
andar em amor, e nos entregar em favor dos outros para o amadurecimento e
crescimento, tendo o modelo de nosso Senhor para seguir.
Não pode haver a impudicícia, nem impureza ou
mesmo cobiça entre nós. Nem qualquer tipo de conversação torpe, palavras vãs,
chocarrices, e muitas outras coisas semelhantes a essas. A nossa vida deve ser
cheia de ação de graça, de expressão de gratidão por tudo que passamos, pelas
lutas, desafios, e especialmente pelo que não entendemos.
Precisamos compreender que somos luz, e que temos
que andar como filhos da luz. Temos que ser luz neste mundo, sal nesta terra e
somente fazemos isso, quando andamos segundo os valores do reino de Deus,
precisamos remir o tempo, não podemos perder tempo com coisas vãs, sem sentido,
e sem valor eterno. Não podemos ser insensatos, mas compreender em tudo a
vontade do Senhor.
Devemos viver uma vida cheia do Espírito, e não
nos embriagar com vinhos, com bebidas, drogas ou qualquer outra coisa que
alteram o nosso comportamento e embotam os nossos sentimentos e razão; pois
estas coisas nos levam a devassidão, corrupção de valores eternos.
Os que são maridos devem amar a esposa como
Cristo ama a igreja, deve amá-la como o próprio corpo. Os filhos devem obedecer
aos pais; e os pais, não podem provocar os filhos, mas criá-los na disciplina
do Senhor. Quem trabalha deve obedecer ao patrão, não só na presença, mas
também na sua ausência, deve exercer a atividade com zelo e cuidado, como ao
próprio Senhor. Aqueles que são chefes devem proceder não como donos, nem
tratar os suas equipes como “coisas”, mas como pessoas pelas quais são
responsáveis, demonstrando justiça e equidade no tratamento e no lidar com
todos.
Precisamos nos lembrar de que a nossa luta, não é
contra carne e nem sangue. A nossa razão de viver é para testemunharmos das
virtudes de Deus, manifestar as Suas obras entre os homens, proclamar a todo
principado e potestade a multiforme sabedoria de Deus revelada por meio da
igreja, o corpo de Cristo.
Quando somos tomados da plenitude de Deus? Quando
compreendemos o Seu amor por nós, quando compreendemos a Sua vontade a ser
realizada por nosso intermédio e nos submetemos a ela, realizando e cumprindo
todo o querer de Deus, com todo zelo e cuidado, manifestando por meio do nosso
corpo o nosso Deus, fazendo morrer a natureza humana e revelando em obras, a
justiça e as virtudes do Criador.
*** As mãos de Jesus perfuradas pelos cravos revelam o coração amoroso de Deus ***
Nenhum comentário:
Postar um comentário